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Monitoramento agrícola global terá apoio do Inpe
02/12/2011 - 15:23
Imagens de satélites e observações meteorológicas serão usadas para monitorar safras e melhorar a informação sobre a oferta de alimentos em escala global. O Brasil, por meio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI), integra o Grupo de Observação da Terra (GEO, na sigla em inglês), organismo intergovernamental responsável por parte do plano de ação recentemente lançado pelos chefes de Estado dos países do G20, que reúne as maiores economias do mundo. A ideia é monitorar a produção de soja, milho, trigo e arroz – commodities agrícolas de alto consumo e impacto no mercado internacional.

Boa parte da crescente população mundial está nos países que enfrentam os maiores problemas com a insegurança alimentar. A solução de questões como a volatilidade dos preços, o acesso à comida e o aumento sustentável da produtividade passa pela melhoria da informação sobre a atividade agrícola.

Pesquisador do Inpe por mais de duas décadas, o engenheiro agrícola e doutor em física do sensoriamento remoto João Vianei Soares há um ano está em Genebra, Suíça, como consultor do secretariado do GEO para agricultura. Sua missão é coordenar iniciativas voltadas ao monitoramento da produção, além de discutir com os países a oferta livre de dados que possam contribuir com a construção de um sistema global. Ex-coordenador de Observação da Terra do Inpe, hoje está à frente de ações que levaram à aprovação da iniciativa GEO Glam (Global Agriculture Monitoring), em colaboração com os representantes do ministério da agricultura da França, que presidiu o G20 no último ano.

“Países como o Brasil, que são grandes produtores e exportadores, ganharão muito com a transparência de um sistema que integre os grandes programas de estimativa de safras existentes no mundo. Outros monitoram nossa produção há bastante tempo, ou seja, ela já é ‘transparente’ para alguns países do mundo”, diz o consultor do GEO para agricultura, que destaca a experiência brasileira no monitoramento por satélites do uso da terra e a meteorologia nacional.

O lançamento do satélite sino-brasileiro CBERS-3, no segundo semestre de 2012, assim como novos instrumentos da Europa, Japão, Índia e Estados Unidos, é fundamental para o sucesso do sistema global de monitoramento agrícola.
A iniciativa do GEO, que reúne 90 países e 60 organizações, somada à decisão do G20 de adotar um sistema de monitoramento global, deve resultar em 2012 num plano para implantar ações e definir metas, prazos e atribuições.

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