O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, participou nesta sexta-feira (25) do 2º Encontro “Pensando o desenvolvimento do Brasil – inovação e investimentos em ciência e tecnologia”, na sede da Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

Na oportunidade, o ministro respondeu às indagações de estudantes de mestrado e doutorado da instituição e apresentou os programas do ministério, em especial, os voltados ao estímulo da cultura da inovação no Brasil.
O evento, idealizado pela área de graduação da Escola de Administração da FGV (Ebape), objetivou discutir os rumos do setor para o desenvolvimento do país. O encontro foi o segundo da série Pensando o Desenvolvimento do Brasil, que busca colaborar para o crescimento profissional dos alunos, por meio de debates atuais condizentes com a realidade do país.

Mercadante destacou as medidas adotadas, como a utilização do poder de compra do governo e de incentivos fiscais, para impulsionar a cadeia de setores estratégicos (a exemplo de tecnologia da informação, defesa, educação e automotivo) por meio da exigência de percentuais determinados de produção local. Trata-se de iniciativa já em vigor em países com cultura de inovação estabelecida, a exemplo da China.

“Nós não queremos ser apensas uma plataforma de produção. Nós temos que exigir mais pesquisa e desenvolvimento [P&D]. Quem investir aqui vai ter mais incentivo”, frisou o ministro. “O Brasil vai deixar de ser um país passivo em termos de tecnologia”, completou, ao comentar a ausência de marca própria e de carência de engenheiros no setor automotivo brasileiro.

Ele lembrou que está em fase de finalização a Estratégia Nacional de Ciência e Tecnologia e Inovação (Encti) para os próximos quatro anos, para a qual foram estudadas experiências exitosas no cenário internacional.