18/11/2011 - 15:58
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Aloizio Mercadante, participa do 5º Fórum Mundial de Ciência, na Hungria, como chefe da delegação brasileira. O evento é realizado nesta sexta-feira e no sábado (18 e 19), em Budapeste.
Na ocasião o ministro assinará ajuste complementar ao acordo de cooperação científica, técnica e tecnológica, celebrado em 1986, entre o MCTI e o Escritório Nacional de Inovação da República da Hungria.
Promovido a cada dois anos desde 2003 pela Academia de Ciências da Hungria, o Fórum Mundial de Ciências terá sua sexta edição, em 2013, no Brasil, no Rio de Janeiro. Pela primeira vez o evento será realizado fora de Budapeste.
O fórum congrega academias de ciências de todo o mundo e tem como coorganizadores a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Conselho Internacional de Ciências (Icsu) e a Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS).
O presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Jacob Palis, acompanha o ministro e fará o encerramento da sessão temática “Brasil – produção sustentável de alimentos”. A delegação brasileira também é integrada pelo presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, Bruno Araújo (PSDB-PE), e mais dois outros parlamentares, além de outros cientistas e autoridades do setor.
Agenda bilateral
Como agenda bilateral no âmbito do acordo de cooperação científica e tecnológica, o ministro Mercadante visita o presidente do Escritório Nacional de Inovação, György Mészáros, e terá reuniões com professores da Universidade Semmelweis de Medicina e da Universidade Tecnológica e de Ciências Econômicas de Budapeste. O objetivo será a instalação da subcomissão mista prevista no acordo, com a definição de setores e prioridades para a cooperação entre as partes.
O acordo, assinado em 1986, está em vigor desde janeiro de 1992. A visita do ministro Mercadante OBJETIVA contribuir para o desenvolvimento de atividades conjuntas de forma sistemática.
Energias renováveis, biocombustíveis, mudança climática, aquicultura, agricultura, biotecnologia e fármacos são algumas das áreas a serem examinadas inicialmente, bem como a possibilidade de estender a instituições acadêmicas húngaras o Programa Brasil sem Fronteiras, com a expansão do intercâmbio universitário entre os dois países.
Em face da tradicional cooperação da Hungria com países em desenvolvimento, inclusive de língua portuguesa, será examinada possibilidade de projetos trilaterais com essas nações.
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