O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Aloizio Mercadante, disse hoje (30) que o Brasil precisa dar um salto no que diz respeito à economia do conhecimento sustentável. De acordo com ele, o Programa Ciência sem Fronteiras, lançado recentemente, contribuirá nesse sentido.

“Tudo que diz respeito a tecnologia de sustentabilidade ambiental faz parte do projeto”, disse. Mercadante participou do 9º Congresso Internacional Brasil Competitivo, realizado pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC), no hotel Royal Tulip, em Brasília.

Mercadante destacou a participação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI) na Rio+20, que será realizada no Rio de Janeiro em junho de 2012. A Finep está organizando uma feira de tecnologia verde no evento. A expectativa é de que a conferência internacional reúna representantes de cerca de 120 países no Brasil.

“Vamos mostrar para o mundo tudo que o País faz de melhor na área de tecnologia industrial, de soluções de economia de energia limpa, de novos processos e produtos e sua potência agrícola”.
Com o tema, Gestão Pública e Sustentabilidade, o congresso do MBC reúne durante toda esta terça-feira gestores públicos estaduais e municipais, empresários, autoridades e especialistas nacionais e internacionais para debater a sustentabilidade e a perenidade da gestão eficiente na administração pública.

O ministro Mercadante disse que está crescendo a demanda empresarial por recursos para inovação. Segundo ele, o Movimento Empresarial pela Inovação e o Movimento Brasil Competitivo têm contribuído para a conscientização do empresariado brasileiro pela necessidade de inovar em setores estratégicos.
A ideia do congresso é criar um ambiente favorável para a formulação de propostas que possam melhorar as negociações entre os representantes envolvidos nas discussões. Para o presidente do Conselho Superior do MBC, Elcio Anibal de Lucca, métodos de gestão qualificada são o caminho seguro para alcançar e sustentar resultados nas áreas privadas e pública.

De acordo com ele, o conceito de sustentabilidade foi desenvolvido baseado nos critérios econômico, social e ambiental: “O país busca o desenvolvimento e isso vai além das questões corriqueiras de valores econômicos e financeiros”. Lucca avaliou que é por meio da gestão pública mais eficiente, transparente e ética que o Brasil alcançará o pleno desenvolvimento.