Para garantir a conservação das espécies de quelônios que desovam nas praias e lagos da Reserva Mamirauá, no Médio Solimões, o Instituto Mamirauá desenvolve atividades de conservação e pesquisa desde a década de 90. Entre os dias 19 de julho e 11 de agosto, uma equipe de pesquisadores percorreu seis setores da Reserva Mamirauá, para a realização do monitoramento populacional de iaçás na reserva.
Com a drástica redução das populações de tartarugas-da-amazônia (cujos indivíduos adultos atingem até 90 cm de comprimento e chegam a pesar 45 kg), as espécies tracajá e iaçá, de menor porte, passaram a ser mais procuradas. Atualmente, na região do Médio Solimões, Estado do Amazonas, a espécie mais capturada para consumo de carne e ovos é a iaçá (indivíduos adultos medem cerca de 30 cm e pesam, em média, 1,5 kg), pois sua população ainda é numerosa na região.
Essa é uma ação do projeto Conservação de Vertebrados Aquáticos Amazônicos (Aquavert), desenvolvido por pesquisadores do Instituto Mamirauá, com o patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental. O Aquavert visa propor novas ações e consolidar estratégias de conservação para mamíferos, jacarés e quelônios que habitam as várzeas e igapós das reservas Mamirauá e Amanã.
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