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Bolsistas do Mamirauá apresentam trabalhos durante a SBPC
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Crédito: À esquerda, Maria Creusiane Moraes, e à direita, Fernanda Silva. (Eunice Venturi/IDSM)
18/07/2011 - 10:00

Fernanda Silva estuda o jacaré-açú e Maria Creusiane Moraes o monitoramento da exploração madeireira na Reserva Mamirauá. As estudantes foram à Goiânia apresentar o resultado de suas pesquisas durante a 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Ambas iniciaram a pesquisa em 2009. Fernanda continua estudando o jacaré-açú e Maria Creusiane concluiu o trabalho em 2010.

Durante a tarde do dia 12 de julho, Maria Creusiane expôs o trabalho “Monitoramento da exploração madeireira na Reserva Mamirauá”, que foi orientado por Adalberto Pinto, ex-pesquisador do Instituto Mamirauá. A pesquisa foi realizada entre os anos de 2009 e 2010, com a aplicação de um questionário em 10 comunidades da Reserva Mamirauá para identificar o destino dado às árvores exploradas.

A grande maioria das árvores extraídas nas comunidades, aproximadamente 99%, é utilizada para consumo próprio dos moradores, ou seja, para construção de casas – flutuantes ou em terra firme – canoas, barcos ou para reformas.

Segundo Maria Creusiane, que é estudante de geografia, o contexto histórico da exploração madeireira na Reserva Mamirauá pode ser caracterizado em dois momentos. O primeiro, antes da criação da reserva, quando a exploração madeireira era a principal atividade econômica das comunidades ribeirinhas. O segundo, após a implantação da reserva, quando o número de árvores exploradas diminuiu devido ao rigor da fiscalização.

Os ossos do jacaré-açú

Fernanda Silva apresentou o projeto intitulado “Osteologia Cranial de Jacaré-açu (Melanosuchus niger), na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá - RDSM, Amazonas, Brasil”, com o objetivo de identificar os aspectos osteológicos associados ao sexo e ao tamanho da espécie. “Há uma grande deficiência de informações, especialmente de estudos osteológicos”, afirmou Silva.

A pesquisa foi escolhida como um dos melhores trabalhos executados entre 2009 e 2010. Como prêmio, o Instituto custeou suas despesas para apresentar o trabalho em Goiânia. Fernanda, estudante do 5º período de licenciatura em Biologia, pela Universidade do Estado do Amazonas, campus Tefé (AM), submeteu um resumo da pesquisa, que foi aprovado e apresentado na Jornada Nacional de Iniciação Científica (JNIC), no dia 14.
Segundo a bolsista, a SBPC é uma oportunidade de compartilhar conhecimentos, que renovam e despertam ainda mais a curiosidade e a vontade de realizar pesquisas. É uma experiência que nunca irei esquecer, pois marca o início da minha carreira como pesquisadora.

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