A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT) e a Antártica estão em Buenos Aires. Até 22 de agosto, uma feira chamada “Tecnópolis Del Bicentenário, Ciencia, Tecnologia Y Arte 2011” discute políticas e ferramentas de gestão da inovação (como a propriedade intelectual, as relações universidade-empresa e a transferência de tecnologia).
O estande da Financiadora apresenta aos visitantes uma animação em 3D do continente antártico e projetos ligados à região que receberam recursos da Finep, além de uma visita interativa ao navio polar Almirante Maximiano. O navio é parte do Programa Antártico Brasileiro (Proantar), que visa contribuir para uma melhor compreensão sobre as mudanças climáticas que ocorrem na região e seus efeitos sobre o planeta.
Há pouco mais de dois anos, o Maximiano era um navio pesqueiro de origem norueguesa. Ou seja: preparado para enfrentar o gelo ele já estava. Faltava apenas transformá-lo em campo de pesquisa. Comprada por R$ 70 milhões com recursos da Finep, a embarcação foi totalmente modificada na Alemanha.
Sua chegada ao Brasil, com nova estrutura, aconteceu em abril de 2009. Estava equipado com as mais avançadas tecnologias para pesquisa antártica, com destaque para as áreas de oceanografia, geologia marinha, geofísica e meteorologia.
Sobre o evento
Além de debater a importância da ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento dos países, a feira “Tecnópolis Del Bicentenário, Ciência, Tecnologia Y Arte 2011” celebra os duzentos anos de um momento histórico importante para a Argentina: a Revolução de maio de 1810.
Naquela data, aproveitando-se do fato de a Espanha ter sido invadida pelas forças de Napoleão Bonaparte, surgiram inúmeras juntas governativas nas principais cidades dos vice-reinos da América Espanhola, de Buenos Aires à cidade do México. Este movimento precipitou a independência de muitas nações latino-americanas.