O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, e o diretor geral da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP/MCT), Nelson Simões, inauguram nesta quarta-feira (13), às 17h, a nova capacidade da rede acadêmica nacional, a rede Ipê, na Biblioteca Nacional de Brasília.
A cerimônia vai celebrar a ampliação, em 280%, da capacidade agregada da rede Ipê, o que a elevou ao patamar das mais avançadas redes acadêmicas do mundo. Este salto foi viabilizado graças à parceria com a empresa de telecomunicações Oi e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que será representada no evento pelo seu presidente, Ronaldo Sardenberg.
Na ocasião, os presentes assistirão à transmissão, em tempo real, de uma cirurgia realizada no Hospital Lauro Wanderley, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que será acompanhada por estudantes e profissionais de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade do Tocantins (UFT), que poderão interagir com a equipe presente na UFPB.
Será apresentado também um streaming do filme 4K "Projeto 2014K", produzido pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) e pela Universidade Mackenzie, que mostra uma partida de futebol entre Grêmio e Internacional. O nome 4K deve-se à resolução das imagens, quatro vezes o total de pixels usados hoje no formato HDTV (1080i) e 24 vezes o padrão dos sinais de TV analógicos.
Por fim, será realizada uma transferência simultânea multigigabit que demonstrará a alta capacidade de transmissão de dados da nova geração da rede Ipê. Os espectadores poderão acompanhar, em tempo real, a utilização da largura de banda e a quantidade total de dados que serão transmitidos por milhares de quilômetros em apenas alguns segundos.
O intuito dessas demonstrações é mostrar a capacidade da nova geração da rede Ipê, cujas conexões multigigabits (acima de 1Gbps) passam a atender as 24 unidades da federação, incluindo todas as capitais das regiões Nordeste e Centro-Oeste e alcançando a região Norte. Assim, o grande desafio de levar infraestrutura de redes avançadas para a Amazônia começa a ser superado, ampliando a possibilidade de integração e colaboração nacional e internacional.