Ao traçar um breve panorama dos investimentos feitos nas áreas de ciência e tecnologia no Brasil, o ministro interino de Ciência e Tecnologia, Luiz Antônio Elias, concluiu que o maior desafio das políticas públicas voltadas para o setor é encarar a inovação como tema central. Durante explanação sobre o tema no seminário “Motores do Desenvolvimento do RN”, ele disse que apenas com essa mudança de prioridades será possível diminuir a “brecha” de produtividade econômica que ainda separa o Brasil dos países ditos desenvolvidos.
“Pelo fato de ter passado muito tempo com investimentos concetrados nas áreas de agricultura e mineração, o Brasil ainda possui uma balança econômica comprometida com os recursos naturais. Isso deixou o país ocupando uma posição de dependência em relação às nações produtoras de bens manufaturados. Nós oferecemos a matéria-prima, porém compramos os bens industrializados por um valor maior. Para essa brecha deixar de existir, é necessário que haja maior investimento em conhecimento, e é isso que prega a atual Política Nacional de Ciência e Tecnologia: a criação de um ambiente favorável à inovação”, explicou Elias.
Entre os principais medidas do MCT para expandir e desenvolver a base científica e tecnológica nacional, o ministro citou o investimento na formação de recursos humanos, por meio da ampliação do número de mestres, doutores, especialistas e técnicos; criação de centros de instituto de pesquisas; aumentar gradativamente a descentralização regional do conhecimento nas regiões sul e sudeste; aumentar a quantidade de investimentos na área de ciência e tecnologia e consolidar parcerias com as federações das indústrias e com empresas.
Debate
Após a palestra, o ministro Luiz Antônio Elias participou de um debate, onde respondeu a questionamentos feitos pelas pessoas que lotam o auditório da Reitoria da UFRN.
Com informações do jornal Tribuna do Norte