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Ética na pesquisa e tecnologias verdes são debatidas na SNCT
21/10/2010 - 10:28

“Bio-ética e tecnologias verdes” foi o tema da palestra apresentada nesta quarta-feira (20) no auditório Paulo Buhrnheim na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O tema foi apresentado pela pesquisadora da Coordenação de Pesquisas em Produtos Florestais (CPPF) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) Maria de Jesus Varejão, que explicou as utilidades relacionadas à bio-ética e as formas em que ela pode ser aplicada à pesquisa científica.

Segundo explicou Varejão, bio-ética é um mecanismo de coordenação e instrumento de reflexão para orientar o saber biomédico e tecnológico na vida humana cada vez mais responsável. Aborto, tortura, eutanásia, pena de morte, ameaça nuclear, pobreza generalizada, poluição do meio ambiente e violência urbana são apenas algumas das ações que podem ser consideradas como questões que envolvem a bio-ética.

Os estudos priorizam o homem, a ciência e a tecnologia, analisando o desenvolvimento das tecnologias e de que forma elas estão inseridas na vida humana. É válido lembrar que o estudo da bio-ética pode envolver aspectos científicos, mas também os sociais, psicológicos e educacionais.

Em sua apresentação, a pesquisadora trouxe a utilização da Bio-ética, inserindo nas atividades desenvolvidas no setor madeireiro por pesquisadores do Inpa. Denominando-as tecnologias verdes, foram apresentadas algumas “Alternativas e usos: Caracterização química de materiais lignocelulolíticos” trabalhando com a utilização da química verde.

Fugindo das tecnologias tradicionais, a “química verde” não requer reagentes químicos, reduz o tempo de análise, não produzem resíduos e não libera gases, ou seja, obtêm os mesmos resultados de uma metodologia tradicional, trabalhando a questão do desenvolvimento econômico, social e principalmente ambiental.

Para Varejão, a utilização de novas metodologias na pesquisa, aplicando a bio-ética, ajuda a diminuir o impacto ambiental utilizando a floresta de maneira correta. “Agora utilizamos apenas resíduos de madeira, não degradando o meio ambiente. O processo é muito mais rápido e os resultados são muitas vezes mais exatos que o método tradicional”, explicou

 Os pesquisadores do Laboratório de Química da Madeira do instituto desenvolvem pesquisas que resultam na produção de materiais verdes, ou seja, a utilização de resíduos madeireiros, gerando produtos verdes, como é o caso do cimento madeira que reaproveita resíduos madeireiros. A palestra abordou ainda a utilização de animais em experimentos científicos.

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