Ricardo Lemos/MCT - O secretário executivo, Luiz Elias, na reunião de apresentação do Instituto da Água.
Promover a cultura de água, em sua dimensão vital e social, e o desenvolvimento científico e tecnológico. Esse é um dos objetivos do Instituto Nacional de Águas (INA), projeto do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) em tramitação no Congresso Nacional.
Nesta terça-feira (20), o secretário executivo do MCT, Luiz Antonio Elias, participou de reunião de dirigentes da Agência Nacional de Águas (ANA), em Brasília, e apresentou o Instituto.
No último mês, foi assinado o acordo de cooperação para a implantação do INA, no Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), em Foz do Iguaçu, no Paraná. Além da Unidade Itaipu, o INA terá sedes
em Minas Gerais , na Região Norte e no Nordeste.
Em sua apresentação, Elias destacou o Plano Nacional de C,T&I do MCT para Recursos Hídricos. Ele disse que entre as metas do Plano estão a capacitação de recursos humanos na área de recursos hídricos, o impacto do desenvolvimento científico e tecnológico sobre o cidadão e o meio ambiente, o desenvolvimento sustentável e a produção de bens e serviços. “Nesse contexto podemos inserir o Instituto Nacional de Águas”, ressaltou Elias.
O Instituto abordará três temáticas principais: hidrologia; bacias hidrográficas; e meio ambiente e cultura da água. A intenção é programar ações inovadoras com foco na preservação do meio ambiente, geração de conhecimento e novas tecnologias.
O presidente da ANA, Vicente Guillo, destacou os avanços da C&T e da educação para a realização de projetos. “O País está fazendo um esforço com clareza da importância estratégica da ciência e da tecnologia. É estimulante ver o alcance que a ciência e a tecnologia estão tendo no Brasil, assim como as ações para aprimorar a educação”, disse.
Em Itaipu, o Instituto terá a instalação dos laboratórios de Aquicultura e Pesca Fluvial; Eco-Hidroinformática; Recuperação de Bacias; Centro de Segurança de Barragens; Centro de Saberes e Cuidados Socioambientais da Bacia do Prata; Educação Ambiental; Centro Hidrológico de Excelência Doppler; Qualidade da Água, Eco-toxicologia Controle de Agentes Invasores; e Laboratório de Micro-organismos ambientais e patogênicos na água.
O investimento total será de R$ 20 milhões nos cinco primeiros anos, sendo R$ 5 milhões de Itaipu e R$ 15 milhões do MCT. Em breve será lançado o edital para a construção do prédio. A previsão é de que os laboratórios comecem a operar em junho de 2011.