O Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCT) dará suporte ao controle fiscal sobre a composição dos cigarros declaradas pelas indústrias do fumo, que passará a ser exercido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A atividade foi contratada por meio de termo de cooperação, que culminará com a inauguração do novo Laboratório Piloto de Controle de Derivados do Tabaco.
Nesse novo espaço, que recebeu investimento de R$ 3,98 milhões da Agência, a área de Química Analítica do Instituto desenvolverá e validará metodologias que serão utilizadas para atender ao controle fiscal da produção de cigarros no Brasil. O serviço de análise e pesquisa também será utilizado pelos outros países da América Latina e Caribe, integrando a rede mundial de laboratórios – TobLabNet (Tobacco Laboratory Network).
O laboratório, que já tem alguns equipamentos funcionando em fase de testes, é o sexto no mundo com esta função. Funcionando como piloto, também treinará os profissionais para a função tanto no INT como no futuro Laboratório, que funcionará em um prédio próprio no Pólo de Biotecnologia do Rio de Janeiro, Bio-Rio.
Com a implementação do serviço a Anvisa poderá verificar a veracidade das informações declaradas pelas industrias de fumo, antes realizadas por amostragem em laboratórios do exterior. Os ensaios laboratoriais para controle fiscal detectam os percentuais de nicotina, alcatrão e monóxido de carbono (CO) produzidos pelos cigarros.