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Exposição Expedição Langsdorff fica em Brasília até domingo
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Divulgação/Mast - Sextante do acervo do Mast.
16/07/2010 - 08:14

A exposição Expedição Langsdorff está em cartaz em Brasília, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), até o próximo domingo (18), quando segue para o Rio de Janeiro, onde fica de 2 de agosto a 26 de setembro. A mostra tem o apoio do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast/MCT), que emprestou ao CCBB dois instrumentos de seu acervo datados do século 19: o Cronômetro de Marinha e o Sextante, fabricados pelos ingleses John Poole e Eward Troughton.

Os dois instrumentos foram destaque em 1882, na expedição à colônia chilena de Punta Arenas, na Patagônia, planejada pelo astrônomo belga Luiz Cruls, do Imperial Observatório do Rio de Janeiro, com o objetivo de viabilizar a observação da passagem do planeta Vênus pelo disco solar.

O Cronômetro da Marinha mede o tempo com precisão, determinando a longitude de um ponto no mar. O Sextante, por sua vez, é empregado na navegação astronômica para calcular, por meio de distâncias angulares, a altura de um corpo celeste.

A exposição dos dois objetos ocorre pela primeira vez fora do Rio de Janeiro. Sua itinerância vem reforçar o papel do Museu, voltado para o estudo da ciência e de sua história, privilegiando o aspecto da divulgação científica e da preservação do legado nacional da ciência e da tecnologia.

Além dos instrumentos cedidos pelo Mast, mais de 100 aquarelas e desenhos, a maioria inédita no Brasil, e mapas originais utilizados na expedição Langsdorff ocupam o térreo e três andares do prédio do CCBB. A entrada é gratuita e a classificação é livre.

Expedição Langsdorff

A Expedição Langsdorff, que percorreu mais de 16 mil quilômetros pelo interior do País de 1821 a 1829, foi a primeira a retratar a fauna, flora e a população indígena. Comandada pelo cônsul da Rússia Georg Heinrich Von Langsdorff, o projeto teve a participação de 39 pessoas, entre elas os pintores Hercules Florence e Adrian Taunay, o astrônomo Nestor Rubtsoz, o botânico Ludwig Ridel, o naturalista Wilhelm Freyreiss e uma equipe técnica de viagem incluindo escravos, guias, caçadores e remadores.

A expedição registrou aspectos de nossa natureza e sociedade e se constituiu no mais completo inventário do País no século 19. Fez parte do esforço do governo do Czar Alexandre 1 para reavivar as relações comerciais entre o Brasil e a Rússia, que haviam sido prejudicadas pelo embargo imposto por D. João 6º. Com o apoio do Imperador D. Pedro 1 e de José Bonifácio, que forneceram, em nome do Império, créditos vultosos e vantagens alfandegárias ao projeto, visava descobertas científicas, investigações geográficas, estatísticas e o estudo de produtos desconhecidos no comércio.

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