“As cidades digitais e os telecentros são muito mais do que acesso à internet. São ferramentas de conhecimento e desenvolvimento”, disse o secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis) do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), Roosevelt Tomé Silva Filho. Ele representou o MCT no 2º Fórum Nacional das Cidades Digitais, em Brasília.
A inclusão digital é um dos eixos de trabalho do ministério que apoia estados e municípios com projetos de cidades digitais. O tema principal do encontro é o Plano Nacional da Banda Larga (PNBL). Tomé afirmou que o PNBL impulsiona a instalação de novas cidades digitais. “Esse é um instrumento de democratização da informação. O estudante pode ter conhecimento dentro na escola e também em casa. Tudo isso a um baixo custo operacional”, destacou.
O Projeto Cidade Digital é um conjunto de projetos de inclusão digital com compartilhamento de infraestrutura de comunicação. Entre 2008 e 2009, o MCT apoiou 18 projetos. No total, foram investidos R$ 34,2 milhões.
Além da implementação do PNBL, o secretário defendeu a participação do setor privado nas cidades digitais. “O governo federal, estadual e o municipal instalam e colocam a rede para funcionar em toda a cidade. A participação das empresas é importante para a criação dos telecentros”, disse.
Os telecentros são salas com computadores, internet e impressora. No local, são desenvolvidas atividades para crianças e adultos. De acordo com Tomé Silva Filho, as salas são a garantia transferência de conhecimento e continuidade nos projetos.