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Universidades particulares poderão ampliar atividades de pesquisa científica
10/06/2010 - 09:45

As universidades particulares poderão passar a contar com o Programa de Estímulo às Atividades de Pesquisa Científica. A autorização para a criação do programa foi aprovada ontem (9) pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), do Senado, em decisão terminativa, e passará por uma nova votação na comissão, em turno suplementar, na próxima semana.

Pelo substitutivo do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), a participação das universidades privadas no programa será obrigatória, mas as demais instituições privadas de ensino superior, se optarem também por participar, terão igualdade de condições em relação às universidades.

De acordo com o texto, o programa tem como objetivo apoiar atividades de pesquisa científica e tecnológica nas instituições privadas de ensino superior. Também visa contribuir para a capacitação dessas instituições no desenvolvimento de pesquisa científica e tecnológica e ainda apoiar a transferência de conhecimentos e tecnologias para o setor produtivo, órgãos públicos e atividades culturais.

Custos
O substitutivo, feito com base em proposta (PLS 409/03) do senador Hélio Costa (PMDB-MG), prevê como fontes de receitas: 2% do faturamento bruto das universidades privadas com taxas de matrículas e 20% da receita proveniente da comercialização de patentes, cultivares, marcas e outros resultados de pesquisas desenvolvidas com o apoio do programa. Também podem ser feitas doações de pessoas físicas, jurídicas e fundações.

O texto prevê ainda que despesas operacionais, de planejamento, prospecção, acompanhamento, avaliação e divulgação de resultados não poderão ultrapassar o montante correspondente a 3% do orçamento anual do programa.

O projeto original obrigava as instituições de ensino superior privadas a constituir a Fundação de Pesquisa Universitária, que teria sede em Brasília, mas poderia manter centros de pesquisa em qualquer parte do território nacional.

No substitutivo, Azeredo se baseou no modelo dos 16 fundos setoriais geridos pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). O relator também incorporou emenda da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), que propôs, entre outras sugestões, que as atividades de pesquisa, transferência e difusão possam ser feita de forma compartilhada com instituições públicas de ensino superior ou de pesquisa.

Com informação da Agência Senado

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