A Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa), conveniada ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT), lança hoje (2) o projeto Mamíferos Aquáticos da Amazônia: Conservação e Pesquisa. O evento ocorre, a partir das 19h, no Diamond Convention Center, na Avenida do Turismo, 1245, Tarumã, na Zona Oeste de Manaus (AM).
O projeto objetiva ampliar os estudos científicos sobre o peixe-boi (Trichechus inunguis), a lontra neotropical (Lontra longicaudis), a ariranha (Pteronura brasiliensis), o tucuxi (Sotalia fluviatilis) e o boto-vermelho (Inia geoffrensis), os cinco mamíferos aquáticos da região amazônica.
Conforme explica o ecólogo e diretor da Ampa, Jone César Silva, o projeto também tem a missão de preservar os mamíferos aquáticos da região. “Esse é um dos mais significativos projetos já realizados em prol da preservação dos mamíferos aquáticos amazônicos. Pretendemos atingir, nos dois primeiros anos, cerca de 50 mil pessoas com as ações desse projeto, que recebe incentivo da Petrobras, nossa parceira há quase uma década”, ressalta o ecólogo.
A pesquisadora do Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA) do Inpa e presidente da Ampa, Vera da Silva, faz uma palestra na abertura do evento abordando as pesquisas realizadas no Inpa com os cinco mamíferos aquáticos.
O pesquisador e diretor do Inpa em exercício, Wanderli Tadei; o gerente geral da Petrobras – Unidade de Negócios da Bacia Amazônica -, Luiz Ferradans Mato, e um representante da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, participam da cerimônia de lançamento do projeto.
No lançamento, o nome do filhote do peixe-boi fêmea “Boo”, nascido em janeiro último no tanque do Parque Aquático Robin C. Best do LMA do Inpa, será escolhido.
Ampliação de estudos
O projeto Mamíferos Aquáticos da Amazônia: Conservação e Pesquisa é patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental, e tem como objetivo desenvolver estudos de ecologia, história natural e comportamento dos mamíferos aquáticos da Bacia Amazônica.
Sua intenção é fornecer subsídios para o conhecimento biológico das espécies, envolvendo o manejo participativo e ressaltando a importância ecológica desses animais junto às comunidades ribeirinhas.