Edição 11/2010 • Brasília,  15 de março de 2010

Secretário Ronaldo Mota recebe comenda da Ordem do Mérito Cientifico Nacional

O secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Mota, foi indicado nessa terça-feira (09), por meio de Decreto Presidencial, para receber a comenda da Ordem de Mérito Científico Nacional do ano de 2008. Na mesma data foram indicados nomes agraciados com distinção em 2009.

A Ordem Nacional do Mérito Científico Nacional é uma ordem honorífica concedida, anualmente, a personalidades brasileiras e estrangeiras como forma de reconhecimento por suas contribuições científicas e técnicas para o desenvolvimento da Ciência no Brasil. A Ordem foi instituída por Decreto em março de 1993 e a última solenidade de entrega foi em abril de 2005, cabendo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tradicionalmente, a entrega das comendas e medalhas.

A apreciação do mérito das indicações é feita pelo Conselho Superior da Ordem, tendo como Chanceler o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, e formada pelos ministros das Relações Exteriores, Celso Amorim, da Educação, Fernando Haddad, e do Desenvolvimento da Indústria e Comércio, Miguel Jorge.

Junto com Mota, que teve destaque nas ciências físicas, também foram indicados à classe de comendador outras 34 personalidades que se destacaram no cenário científico nacional nas áreas das ciências agrárias, ciências biológicas, ciências de engenharia, ciências da terra, ciências matemáticas, ciências químicas e ciências tecnológicas.

Frente Plurissetorial em defesa da ciência, tecnologia e inovação será lançada dia 24

Os ministérios da Ciência e Tecnologia (MCT), do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Congresso Nacional e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) trabalham na criação de uma frente plurissetorial em Defesa da Ciência, Tecnologia e Inovação. A cerimônia de instalação da Frente será no próximo dia 24, em Brasília.

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MCT discute agenda de trabalho para Energia Solar Térmica

O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), com o apoio do Ministério das Minas e Energia (MME) realizou a semana passada, em Belo Horizonte (MG), reunião setorial para definir a agenda de  Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) em Energia Solar Térmica.

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MCT participa da missão de autoridades ao Canadá

Uma missão de Altas Autoridades Brasileiras visita de dois dias ao Canadá para estreitar as relações políticas entre os dois países em diversas áreas. A visita da missão, da qual faz parte o Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Ronaldo Mota, é uma retribuição a vinda ao Brasil de autoridades canadenses em março de 2009.

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Começa no dia 15 a inscrição para a segunda rodada do Edital Rhae

A inscrição para a segunda rodada do Edital Rhae - Pesquisador na Empresa - será aberta na próxima segunda-feira (15). Investindo o valor global de R$ 30 milhões, a chamada pública busca financiar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação desenvolvidos dentro das empresas. O edital objetiva apoiar a ida de pesquisadores mestres e doutores para as empresas de micro, pequeno e médio porte.

 

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BNDES realiza mais um ciclo de palestras sobre inovação

O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) realiza palestras sobre inovação, nas cidades de São José dos Campos (SP) no dia 18, em Joinvile (SC) no dia (31) e em Florianópolis (SC) no dia 1º de abril. O objetivo é mostras as linhas de financiamento do Banco à inovação, como o Cartão BNDES, às empresas que planejam investir em inovação e no desenvolvimento ou melhoria de seus produtos.

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Finep assina convênios do Sibratec com 14 estados

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT) assina hoje (12) quatorze convênios do programa Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Nesta primeira fase, estão previstos investimentos de cerca de R$ 40 milhões para a implementação da Rede de Extensão Tecnológica, um dos três componentes do Sistema.

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Sibratec - Rede de manufatura e bens de capital

A Rede de manufatura e bens de capital é uma das onze Redes Temáticas do Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec) de centros de inovação. Em entrevista ao Informe Setec, o coordenador da Rede, Orestes Alarcon, falou sobre a estrutura da Rede, a demanda nacional na área de manufatura e bens de capital, além das ações para que empresas sejam beneficiadas. Confira:

Informe Setec: Qual o foco de atuação da Rede de Centros de Inovação em manufatura e bens de capital? Que tipo de produtos ou processos poderão ser desenvolvidos?

Orestes Alarcon: O Objetivo maior da rede é Congregar ICT e Empresas Brasileiras na prática da inovação em manufatura e bens de capital, por meio da estruturação de uma rede nacional de Centros de Inovação, no âmbito do SIBRATEC, visando proporcionar um impulso ao desenvolvimento tecnológico e econômico de empresas de manufatura e de bens de capital (MBC). Entre as ações estratégicas para atingir esse objetivo estão: estruturar a Rede MBC, por meio da associação de Centros de Inovação, nucleados por uma entidade C&T líder, para realizar projetos de desenvolvimento tecnológico e engenharia avançada em produtos e processos em associação com empresas; proporcionar complementaridade na atuação/suporte às empresas na geração de inovação de produtos e processos e; Prestar atendimento às empresas industriais, por meio de um ou mais integrantes da Rede, nas demandas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico associadas ao desenvolvimento conjunto ICT-Empresa, de uma inovação radical ou incremental em manufatura e bens de capital.

A Rede Centro de Inovação em Manufatura e Bens de Capital (MBC) está sendo criada no âmbito do SIBRATEC - REDE CENTROS DE INOVAÇÃO do MCT/FINEP.

Visa em seu escopo maior contribuir para o aumento da taxa de inovação das empresas brasileiras e, assim, contribuir para aumentar o valor agregado do seu faturamento, sua produtividade e sua competitividade nos mercados internos e externos.

A Rede MBC estará configurada, em sua criação, com 11 universidades e quatro Institutos Tecnológicos, tendo uma unidade de coordenação, sediada no Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC, em Florianópolis e uma unidade convenente sediada em São Paulo , a FIPT (Fundação do Instituto de Pesquisa Tecnológica do Estado de São Paulo).

A Rede terá um Projeto de Gestão a ser executado pelo coordenador da REDE MBC pertencente ao Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC e Projetos de Inovação, conforme demanda, a serem operacionalizados entre Empresas e Centros de Inovação e coordenados por um Centro de Inovação líder em conjunto com o Núcleo de Coordenação da REDE MBC.

A Rede é constituída de um organismo de gestão financeira de projetos, denominado Entidade Convenente, que contrata e opera os recursos financeiros da rede, por meio de projetos conveniados com a entidade financiadora (FINEP), entidade executora (UFSC) e co-executoras (Centros de Inovação). No caso dos Projetos de Inovação também participam do convênio Empresas Intervenientes.

Informe Setec: Quantos Centros de Inovação compõem a Rede de manufatura e bens de capital? Qual a importância deles no contexto nacional?

Orestes Alarcon: São até o momento 15 podendo ao longo da existência do SIBRATEC ocorrer a adesão de mais Centros de Inovação. Eles estão distribuídos pelas principais regiões industriais do Brasil a fim de atender localmente as demandas.

Informe Setec: Na prática, como a empresa vai chegar até a Rede? Como será esse contato?

Orestes Alarcon: Contamos no Conselho Diretor da Rede com duas grandes associações, a ABIMAQ – Associação Brasileira das Indústrias de Bens de Capital e a ABM – Associação Brasileira de Metais e Materiais (ligado a manufatura). Essas associações agregam centenas de indústrias e a divulgação da Rede contará com o apoio das mesmas, seja através de boletins como de Workshop. Além disso, será construído um Portal SIBRATEC REDE MBC com amplo acesso pelas empresas, onde estarão os cadastros, as orientações, oferta de competências e demanda de projetos, projetos em execução, tutoriais de inovação, projetos aprovados, etc. 

Informe Setec: Na sua opinião, qual a importância do Sibratec para a melhoria da competitividade da empresa brasileira?

Orestes Alarcon: Entendo o SIBRATEC como um grande programa nacional, que deverá suportar recursos para atender em longo prazo a grande demanda por inovação nos setores estratégicos, como é o caso das industrias de manufatura e bens de capital. A competitividade das empresas no mundo globalizado depende do grau de inovação que as mesmas conseguem adicionar aos seus produtos. A estratégia de criação da Rede Centros de inovação do SIBRATEC é fundamental para apoiar as empresas neste processo.


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