
Cartão de crédito do BNDES beneficia empresas no Sibratec
Empresas que queiram pagar contrapartida ao atendimento efetuado pelas Redes de Extensão Tecnológica do Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec) podem utilizar o cartão BNDES de Financiamento à inovação. O cartão, criado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) objetiva conceder crédito às Micro, Pequenas e Médias Empresas.
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A Rede, que propiciará a presença de extensionistas em empresas indústrias dos segmentos de alimentos (mel de abelha), vestuário, cerâmica vermelha e da carnaúba, objetiva melhorar as condições e os resultados dos produtos no que diz respeito ao mercado, à produção com qualidade e a produtividade de micro, pequenas e médias empresas.
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Investimento em inovação ainda é pequena no país
Valor Econômico
Apesar do crescimento nos últimos anos, os investimentos em inovação dos laboratórios nacionais ainda é pequeno, se comparado com os aportes feitos por multinacionais. Boa parte das farmacêuticas internacionais destina por ano cerca de 6% a 10% do seu faturamento líquido em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Em 2008, o país investiu cerca de R$ 8 Bilhões.
O governo está incentivando os laboratórios nacionais a fazer investimentos em inovaçãocomo forma de reduzir a dependência do país de medicamentos de alta tecnologia. Segundo Ronaldo Mota, secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia (Sibratec). "Assim como a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) é referência internacional, queremos fazer o mesmo com o Sibratec na saúde", disse. A diferença, segundo ele, é que a Embrapa teve de mandar seus cientistas para o exterior nos anos 70 para que eles adquirissem conhecimento. "Nossos cientistas já tem conhecimento", disse. Mota afirmou que o Sibratec já tem convênios em oito Estados e deverá ampliar sua atuação para 22 Estados ainda neste semestres.
Ogari Pacheco, presidente do laboratório Cristália, defende tratamento diferenciado para os laboratórios nacionais que investem pesado em P&D no país. Segundo ele, é possível que companhias farmacêuticas nacionais de médio porte expandam seu portifólio com investimento em inovação.
A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, também está aumetando seus aportes em pesquisas na área da saúde. Os investimentos foram de R$ 607,5 milhões entre 2002 e 2009, segundo Gilberto Soares, da Finep.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) também está trabalhando para acelerar os processos de autorização de medicamentos no órgão. "O objetivo não é fazer rápido, é fazer bem", disse Dirceu Raposo de Mello, presidente da Agência.
Raposo disse que a Anvisa tem contribuído para o Complexo Industrial da Saúde e que neste ano uma das prioridades será estreitar as relações com outras agências estrangeiras. As conversas estão mais adiantadas com o canadá. Segundo ele, o mesmo deverá ser feito nos Estados Unidos e com os países da União Européia, com os órgãos competentesdestas regiões. Já temos um acordo de reciprocidade com Moçambique", disse.
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