As Indústrias Nucleares do Brasil (INB/MCT) firmaram contrato com a empresa francesa Areva para a conversão de concentrado de urânio em gás: o fluoreto de urânio. Por meio de licitação internacional, a Areva foi selecionada para realizar essa etapa do ciclo de combustível nuclear que não se realiza no Brasil; depois da conversão em fluoreto de urânio é enriquecido para em seguida ser novamente transformado em pó. É com esse pó de urânio enriquecido que se fabricam as pastilhas que compõem o combustível nuclear.

De acordo com o contrato, a Areva será responsável pela conversão de 2.520 toneladas do concentrado de urânio, uma pasta amarela conhecida como yellowcake, por um período de cinco anos.

Ao contrário do que foi publicado em alguns veículos de informação, o acordo celebrado com a empresa francesa não tem como objetivo o fornecimento de combustível nuclear - este é produzido exclusivamente pela INB para gerar energia nas usinas nucleares de Angra dos Reis