Edição 06/2010 • Brasília,  27 de janeiro de 2010

Novo prazo para o envio de propostas de apoio à inovação e capacitação empresarial

O prazo para envio de propostas para o CNPq foi estendido até 22 de fevereiro. Os dois editais (Edital nº 65/2009 e Edital nº 27/2009) selecionam projetos de capacitação de empresários para a inovação e de fortalecimento a entidades setoriais de apoio à pesquisa, desenvolvimento e inovação nas empresas.

O edital de Entidades Setoriais de Apoio a Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) nas Empresas (Edital nº 65/2009) investe R$ 7 milhões em projetos de fortalecimento de entidades para que prestem melhores serviços e apóiem as empresas no incremento das atividades inovadoras. Podem apresentar propostas entidades técnicas setoriais, entidades de apoio às empresas, organizações civis ou associações empresariais, todas sem fins lucrativos.

O edital de Capacitação Empresarial (Edital nº 27/2009) prevê investimento total de R$ 8 milhões e tem como foco a seleção de projetos de capacitação de empresários para a inovação. As propostas devem prever realização de cursos de curta duração, que compreendam disciplinas de gestão da inovação, elaboração de projetos de inovação, informações sobre instrumentos de apoio à inovação, dentre outros. Podem apresentar propostas instituições públicas ou privadas sem fins lucrativos que tenham experiência na capacitação de empresários e gerentes.

Para o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCT, Ronaldo Mota, "ambos os editais representam um fortalecimento à área de inovação no País, viabilizando programas que terão impacto positivo nas as empresas que adotam inovação como elemento diferencial".

Os editais estão disponíveis no Portal CNPq.

Cerca de 600 empresas podem ter se beneficiado da Lei do Bem em 2009

O secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Mota, disse hoje (1º) que a expectativa é de que cerca de 600 empresas tenham utilizado os benefícios da Lei do Bem, em 2009. O relatório oficial deve ser divulgado até o final deste ano. 


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Presidente Lula fala de ciência, tecnologia e inovação em programa de rádio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em seu programa semanal de rádio Café com o Presidente que a conversão da Usina Termelétrica Juiz de Fora (UTE JF), em Minas Gerais , para operar com etanol é uma importante inovação que coloca o Brasil em destaque na geração de energia elétrica.

 

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Parceria reforça pesquisas para o setor do agronegócio

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroalcoleiro (Ridesa) assinaram acordo de parceria em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.

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Congresso debate gestão sustentável de energia, inovação e tecnologia

A partir de 1º de fevereiro, até 2 de maio, está aberto o prazo para envio de artigos para o 6º Congresso Nacional de Excelência em Gestão que ocorre de 5 a 7 de agosto, no Rio de Janeiro. Nesta edição o tema a ser debatido é Energia, Inovação e Tecnologia para a Gestão Sustentável.

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Rede de Extensão Tecnológica no apoio às empresas

Destinado a solucionar gargalos na gestão tecnológica, em projetos, desenvolvimento, produção e comercialização de bens e serviços de micro, pequenas e médias empresas, as Redes Estaduais de Extensão Tecnológica são formadas por entidades especializadas organizadas em um arranjo institucional. Em entrevista ao Informe Setec a coordenadora da Rede de Extensão Tecnológica de São Paulo explica como a Rede atua e a importância da sinergia com as Redes de Centros de Inovação e de Serviços Tecnológicos.

Informe Setec - Em São Paulo, quais instituições compõem a Rede de Extensão Tecnológica? Qual o papel delas?
 
Mari Tomita Katayama - A rede Sibratec – extensão tecnológica do Estado de São Paulo – é composta pelas seguintes instituições:
• IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (coordenador e executor)
• CTI - Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (executor)
• FDTE - Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (executor)
• Centro Paula Souza / Fatec/Marília (executor)
• Finep - Financiadora de Estudos e Projetos (financiador).
• Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo (co-financiador)

Além das instituições mencionadas acima, participam outras entidades tecnológicas na prestação de serviços complementares, como o ITAL e o INPE.
 
Informe Setec -  A Rede de Extensão Tecnológica tem como objetivo estimular a cultura empresarial para inovação. Na prática, como esse trabalho será feito?
 
Mari Tomita Katayama -Assim como na escola, o que fixa de fato a matéria são os exercícios práticos. Na empresa, a ação da extensão tecnológica procura ajudar o empresário a aplicar as ferramentas tecnológicas para resolver problemas específicos, corrigindo erros, melhorando a qualidade dos produtos e/ou processos, reduzindo custos de fabricação e trabalhando outros aspectos que aumentem a competitividade da empresa, tanto nos mercados interno e externo.

Informe Setec -  De que forma as empresas conseguirão ser beneficiadas pela Rede? Como será feito o trabalho de divulgação para que as empresas cheguem até vocês? 
 
Mari Tomita Katayama - No caso do Estado de São Paulo, há uma priorização para atender os Arranjos Produtivos Locais (APLs), complementada com ações e apoio de entidades como FIESP/CIESP, Associações e Sindicatos Setoriais, além das Associações Comerciais do Estado de São Paulo. Todas as medidas são voltadas à melhoria da competitividade, principalmente das micro, pequenas e médias empresas.

A divulgação será feita por meio de notícias em boletins, participações em eventos e feiras, em conjunto com as entidades parceiras.

Informe Setec - Qual a importância da Rede de Extensão dentro do Sibratec como um todo? Como é feita a ligação dos trabalhos entre a Rede de Extensão com a Rede de Centros de Inovação e Serviços Tecnológicos?

Mari Tomita Katayama -A rede de extensão tecnológica tem como objetivo promover a cultura empresarial para inovação, mediante apoio tecnológico ao processo/produto, para que as empresas obtenham uma elevação do patamar tecnológico. Isso resultará muitas vezes em inovações incrementais, fazendo com que elas passem a buscar inovações cada vez mais radicais. A importância da rede de extensão em relação à de inovação, consiste na possibilidade de identificar as demandas das empresas e do mercado, em termos de novas tecnologias a serem desenvolvidas.
Por último, a rede de extensão poderá contribuir com a de serviços, identificando as carências de ensaios laboratoriais. Isso permitirá ao Governo estabelecer políticas e prioridades para aplicação dos recursos financeiros, antecipando as tendências das exigências técnicas dos mercados nacional e internacional.
 
Informe Setec - Qual a situação atual da Rede de Extensão Tecnológica em São Paulo e quais as metas para o ano que se inicia?
 
Mari Tomita Katayama - A rede de extensão tecnológica do Estado de São Paulo teve a sua primeira reunião no final do ano passado, quando cada instituição parceira apresentou sua capacitação e participação na rede. Atualmente, estão sendo viabilizadas as contratações necessárias ao projeto para a execução dos atendimentos. Pelo fato do modelo do Sibratec ser inovador e pelas diferentes naturezas das instituições participantes da rede, surgem sempre novos desafios a serem enfrentados e resolvidos.
 
A meta é atingir um total de 200 atendimentos em 2010, dentro das modalidades de extensão tecnológica que compõem a rede SIBRATEC de São Paulo.
 
Informe Setec -
 Na sua opinião, qual a importância do Sibratec para o desenvolvimento da empresa brasileira? 
 
Mari Tomita Katayama - A possibilidade de transferir tecnologia e de realizar pesquisa e desenvolvimento torna o Sibratec extremamente importante para a evolução das empresas brasileiras. De um lado, um conjunto de ferramentas tecnológicas é disponibilizado aos empresários que, a partir da extensão, permite percorrer o caminho para inovação; por outro lado, ele permite que os recursos governamentais sejam aplicados na rede de serviços, dentro não somente das demandas e prioridades atuais do mercado, mas das futuras, viabilizando a realização de ensaios para atender aos diferentes níveis de exigências dos clientes.

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