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Comitê avalia o Programa de Pesquisa em Biodiversidade
25/05/2009 - 08:10

O Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), criado em 2004, pelo Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) com objetivo de criar um sistema integrado de informação sobre biodiversidade e fortalecer ações de pesquisas para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, será avaliado no seminário que ocorre no Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCT), no período de 8 a 10 de junho.

O grupo de trabalho (GT) formado por integrantes de instituições de pesquisa tem a missão de analisar criticamente o trabalho desenvolvido pelo PPBio, tendo como base os documentos distribuídos pela coordenação executiva do Programa, além de realizar visitas aos Núcleos Executores – Inpa e Museu Goeldi (PPBio Amazônia) e Universidade Estadual de Feira de Santana (PPBio Semiárido) – para verificação de atividades "in loco".

O GT é formado por Maria Fátima das Graças Fernandes da Silva, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); José Francisco Montenegro Valls, do Centro Nacional de Pesquisa em Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen); Eurico Cabral de Oliveira Filho, da Universidade de São Paulo (USP); Roberto Esser dos Reis, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS); José Maria Cardoso da Silva, da Conservation International do Brasil (CI-Brasil) e Ariane Luna Peixoto, do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Em preparação ao Seminário de Avaliação do PPBio, os pesquisadores vinculados ao Núcleo Executor da Amazônia Oriental, sediado e coordenado pelo Museu Goeldi, se reunem hoje (25), no Campus de Pesquisa do MPEG. Nos dias 6 e 7 de junho o Núcleo organiza seu Plano Orçamentário Anual (POA).

PPBio

O Programa está estruturado em três componentes: Coleções, Inventários e Projetos Temáticos que focam o uso da biodiversidade. A gestão do PPBio tem um modelo descentralizado composto por Núcleos Executores (NE’s) e Núcleos Regionais (NR’s). Na Amazônia existem dois núcleos executores: o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT), sediado em Manaus, que coordena as ações do PPBio na Amazônia Ocidental, e o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) sediado em Belém e que coordena as ações do PPBio na Amazônia Oriental. Os NE’s têm o apoio do Núcleo de Biogeoinformática, que oferece suporte tecnológico aliado às especificidades da abordagem científica. O NE da Amazônia Oriental tem ainda um Núcleo de Comunicação e Difusão.

O PPBio Amazônia Oriental é formado pelos NR’s Amapá, Pará, Maranhão e Mato Grosso. Em cada um desses estados foram estabelecidos sítios de coleta, onde são aplicados 19 protocolos de pesquisa para acessar diversos grupos taxonômicos e dados sobre clima e solo, com o objetivo de obter informações sobre os ambientes onde estas espécies ocorrem. Os inventários desenvolvidos produzem dados padronizados que permitem comparações com os demais sítios do PPBio.

As ações do Programa são articulados com outros projetos de pesquisa do Museu Goeldi e outras instituições para produzem resultados que ampliam o conhecimento sobre a biodiversidade nacional.

Os bancos de dados, organizados com o apoio do PPBio, podem ser acessados pela internet. Um exemplo é a Rede Cobio, uma rede interinstitucional de coleções botânicas e zoológicas integrando acervos das principais instituições de pesquisa e de formações de recursos humanos em Ciências Biologicas dos estados do Pará, Amapá, Maranhão, Píaui e Ceará . Outro resultado é o Catálogo de Zoologia e o Herbarium On-line.

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