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Crise global não afetará oferta de bolsas de pesquisa
06/04/2009 - 17:05

A crise global não afetará a oferta de bolsas de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A informação foi dada pelo secretário executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), Luiz Antonio Elias, no Fórum de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti) e das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), realizado em Curitiba (PR) a semana passada.

De acordo com Elias, os programas do CNPq e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT) terão 170 mil bolsas até 2010. "O número de doutores e mestres no Brasil tem crescido continuamente e a ampliação da oferta de bolsas faz parte da Política Nacional de C&T", explicou.

"É o compromisso do governo federal com a ciência e a tecnologia, que mesmo num momento de crise não deixou de investir. Essas bolsas atenderão também o Paraná e se somarão às concedidas por nossa vinculada, a Fundação Araucária", afirmou a secretária Lygia Pupatto, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti).

De acordo com o presidente da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná, José Tarcísio Trindade, com isso, os cursos de pós-graduação do estado têm a perspectiva de aumentar o número de bolsas, porque são duas agências de fomento federais que mantêm programa de bolsas a alunos de pós-graduação (mestrado e doutorado).

Com relação ao CNPq, as bolsas contribuem para manter os pesquisadores na universidade. No Paraná, essas bolsas vêm se somar aos programas em execução pela Fundação Araucária, que mantém 105 bolsas para pós-graduação, 42 de produtividade para pesquisa e tem outros 85 projetos em análise (65 para bolsas de mestrado e 20 para doutorado). Além disso, há o Programa de Capacitação de Docentes das Instituições Estaduais de Ensino Superior que, até 2010, oferecerá bolsas/auxílio formação para 80 doutores e 40 mestres.

"Esta sinalização é um incentivo para que os estados também sigam a mesma linha", avaliou a diretora da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), Dora Leal. Ela disse que o governo da Bahia está se esforçando também em prol do programa estadual de bolsas, que está com a oferta de bolsas de pesquisa em amplo crescimento.

Na sua palestra sobre a inovação tecnológica em tempos de crise, o secretário executivo do MCT falou da necessidade das empresas investirem mais em inovação, para que possam obter ganhos de mercado e produtividade. "No Brasil, 65% dos pesquisadores se concentram nas universidades, enquanto nos Estados Unidos, esse número cai para 13,6%, com maior concentração nas empresas", disse.

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