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Metodologias Utilizadas na Pesquisa

A população alvo da pesquisa Produtividade Sistêmica no Setor de Software Brasileiro foi definida como "empresas com receita predominante proveniente da comercialização de produtos e serviços de software próprio, ou da distribuição ou editoração de software de terceiros" e a metodologia de pesquisa utilizada foi a amostragem, a partir de distribuição feita pelas entidades de classe do setor de informática a seus associados, convidados a participar espontaneamente, não tendo sido definido a priori o tamanho de amostra desejado.

Esta primeira pesquisa está baseada em uma amostra efetiva de 177 empresas, cujos dados contábeis extraídos dos balanços relativos ao ano de 1998 foram enviados à Secretaria de Política de Informática e Automação – SEPIN, preenchidos em formulário próprio e repassados ao IBQP-PR, após digitação, crítica e consistência usando estrutura criada em banco de dados.

Encerrado o processo de coleta, pôde-se calcular o erro amostral associado ao tamanho da amostra efetivamente alcançada, considerando uma população estimada de 2.500 empresas.

A exemplo do desenvolvimento apresentado na Parte I – Qualidade – O Trabalho de Pesquisa, a fórmula para determinação do tamanho de uma amostra probabilística, no caso de populações finitas, é dada por:

onde: n é o número de elementos da amostra (tamanho da amostra);

N é o número de elementos da população (tamanho da população);

d , o erro tolerável da amostra (precisão da amostra);

ZE , valor da abscissa da curva normal padrão ou t-Student associada ao nível de significância e fixado; e

S, desvio padrão obtido de uma amostra piloto (estimador do desvio padrão da população), consequentemente,

S2, variância obtida de uma amostra piloto (estimador da variância da população).

Então, para um nível de significância pré-fixado de 5%, o que corresponde a um nível de confiabilidade de 95% sobre os resultados da pesquisa, admitindo-se que a variância de variável de interesse é desconhecida (embora já existam estimativas disponíveis provenientes da própria pesquisa), o que maximiza o tamanho da amostra, o erro máximo ou precisão da presente amostra é de 7,1%.

O modelo do formulário estruturado utilizado na pesquisa encontra-se no Anexo 3.

Na análise desta pesquisa, foram utilizadas duas metodologias:

Para a análise de cada indicador foi aplicada a metodologia dos decis, em virtude da grande variabilidade dos resultados (o que ocorre com os indicadores da produtividade sistêmica). O uso das nove medidas de posição resultantes da aplicação escolhida permite uma idéia mais clara da distribuição estatística dos resultados tabulados.

Cada índice foi analisado e seus resultados são apresentados no que refere-se ao 2o decil, mediana e 8o decil, permitindo, desta forma, excluir os extremos e apresentar os resultados das empresas no limite superior, na mediana e no limite inferior.

O objetivo é de que, através de uma série histórica, possamos compor os índices-padrão dos indicadores da Produtividade Sistêmica para este setor, o que permitirá analisar a tendência a cada período.

Para verificar a possível relação entre variáveis, foi utilizada a análise de dispersão, que permite verificar se existe relação de causa e efeito entre duas variáveis, o que não prova que uma variável afeta a outra, mas torna clara a existência de relação e qual a sua intensidade.

Em virtude do grande número de empresas, as variáveis (indicadores, fatores e características da qualidade) foram divididas em intervalos de acordo com o método de "Sturges".

Após serem plotadas as variáveis no eixo cartesiano, foi possível analisar a intensidade da relação linear existente. Quanto mais o grupamento tende a uma linha reta com coeficiente de determinação (r2) próximo de "1", maior é a relação linear entre as variáveis. Da mesma forma, quanto mais o resultado distancia-se de "1" menor é a relação ou, até mesmo, não existe relação linear entre as variáveis.

Neste primeiro momento de realização da pesquisa, a análise está baseada na comparação entre grupos de empresas, estabelecidos de acordo com o porte referente à força de trabalho – aqui considerados os empregados efetivos da empresa.

O critério utilizado para classificação resultou em:

Microempresas – de 1 a 10 funcionários

Pequenas – de 11 a 50 funcionários

Médias – de 51 a 100 funcionários

Grandes – mais de 100 funcionários

A partir da próxima pesquisa, com realização prevista para 2001, será possível apresentar a análise de tendência bem como definir índices-padrão para o setor.

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