Rezende destacou a importância da ciência e tecnologia para o setor agropecuário
O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, disse que o programa Defesa Agropecuária: Mais Ciência, Mais Tecnologia, lançado hoje (23) mostra o reconhecimento da importância dos estudos científicos e tecnológicos para o setor agropecuário nacional. No passado e por diversos motivos, segundo ele, a pesquisa ficou à margem do processo produtivo. “Por muitos anos não foi dada a devida importância ao conhecimento. Agora, estamos retornando”, afirmou Rezende.
O programa Defesa Agropecuária: Mais Ciência, Mais Tecnologia é uma parceria entre o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico(CNPq), e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O objetivo é investir em pesquisa e desenvolvimento para ampliar e melhorar as ações de defesa agropecuária, nas áreas de saúde animal, sanidade vegetal, qualidade e inocuidade de produtos de origem animal e vegetal e de insumos agropecuários.
Sergio Rezende lembrou que o MCT está equipando laboratórios do setor de agronegócio, com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Entretanto, lembrou que há falta de mão-de-obra qualificada. “A concessão de bolsas de estudo pode minimizar esse problema.”, afirmou
O presidente do CNPq, Marco Antonio Zago, lembrou que as ações do programa Defesa Agropecuária estão inseridas no Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação – 2007-2010 (PAC,T&I). “Uma das inovações desse edital é que estimula a criação de rede de proteção agropecuária. Dessa forma, poderá integrar o Sistema Brasileiro de Tecnologia, o Sibratec”, acrescentou.
Programa
O programa Defesa Agropecuária: Mais Ciência, Mais Tecnologia tem como parceiros a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Mapa e o CNPq.
Em três anos, serão transferidos R$ 120 milhões, da SDA para o CNPq, para projetos que proporcionarão maior suporte técnico e científico à defesa agropecuária no País. A parceria visa a incentivar a participação da comunidade científica em temas de interesse do agronegócio, assim como aproximar as universidades dos reais desafios do crescimento sustentável da agricultura e pecuária.
Podem concorrer pesquisadores, professores e especialistas com vínculo empregatício com instituições de ensino superior, centros e institutos de pesquisa e desenvolvimento públicos e privados sem fins lucrativos, com sede no Brasil. O proponente será, necessariamente, o pesquisador-coordenador do projeto, que poderá apresentar uma única proposta.
Para os projetos nas linhas de atuação de redes de pesquisa e de capacitação de recursos humanos, o valor da bolsa é de R$ 200 mil. As propostas para projetos específicos contarão com bolsas no valor de R$ 500 mil, cada uma, e as de centros colaboradores para a defesa agropecuária serão de R$ 1 milhão.
O edital do programa pode ser conferido
aqui.